Durante esta semana acabei a construção das minhas personagens, pinta-las, modifica-las, etc. Em comparação a semana anterior o que comecei a fazer de novo foi, a junção da imagem de fundo com as respectivas personagens, criando as falas, e o texto. Tudo isto está a ser construído do PowerPoint, visto que já é o trabalho final.
O meu conto é :
A pomba e a formiga
Era uma vez uma fonte clara, de água muito pura e fresca.
Como estava um dia de grande calor, abeirou-se desta fonte uma pomba resolvida a matar a sede. Estava ela muito descansada a beber, quando, de repente, soltando-se de umas folhinhas próximas, cai na água uma pequenina formiga.
Mal caiu na água, logo a formiga começou a lutar por se salvar, mas sem resultado. Para ela, tão minúscula, aquela fonte devia parecer um enorme oceano cheio de altas ondas! Por mais que se esforçasse, já estava quase a afundar-se sem remédio.
Então a pomba que tinha estado ali a olhar para aquela luta, ao ver que a formiguinha cada vez estava em estado mais desesperado. Com o bico, correu a buscar uma folhinha que lançou na água, junto da pobre formiga.
Quando a formiga avistou aquela autêntica ‘’tábua de salvação’’, logo a ela se agarrou. Lá conseguiu subir para cima da folhinha.
Depois, uma leve brisa que então soprou empurrou a folhinha para a margem da fonte e a formiga já pôde descer e desaparecer dali, sã e salva.
Ela podia realmente ter desaparecido dali sem deixar rasto e sem que dela se tivesse tornado a ouvir fala… mas não foi isso o que aconteceu.
Quem havia ela de avistar, escondido atrás de um valado?
Nada mais, nada menos do que um caçador, apontando uma espingarda à pomba que a havia livrado de morrer afogada!
Num esforço enorme, a formiguinha correu, correu, quase que voou de tanto correr, e mais chegou junto do caçador, que ainda estava de espingarda apontada à pomba para melhor acertar a pontaria, picou-o no calcanhar. Dá um pulo o caçador, e faz imensa restolhada.
Alertada, a pomba avista o caçador de voa para longe daquele lugar!
O caçador ainda a tentou caçar, atirando-lhe um tiro. Mas, naquela precipitação de atirar e de esfregar o calcanhar picado, erra o tiro, e a pomba continua a voar pelos céus fora.
- Oh, lá se vai a minha ceia, e tão boa que ela era!
O caçador não ouviu a formiguinha a responder-lhe:
- Coitado de ti, caçador! Hoje ficaste sem ceia, mas eu paguei uma dívida de gratidão!